No caderno do aluno de amor, desenho o ventre azul.
Faço meu beijo do perfume da boca de amoras.
Rabisco seios morenos de incêndio.
Toco flauta com mãos de rio
e umedeço as palavras de ontem.
Quando exausto, estico o pescoço até o topo dos
manacás
onde moram as cigarras.
Diante dos olhos uma cidade constrói homens de cera.
Valdemir Klamt
4 cenas em 4 instantes
Há 6 anos
2 comentários:
Este poema é belo
como o Taj Mahal
Seios morenos de incêndio.
Não achas, Floriano, que devíamos incendiar o Poetas no Singular?
Karl
Talvez seja o melhor caminho.
Floriano.
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