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domingo, 29 de julho de 2012

BETUME DA JUDÉIA

a minha origem mineral, feixe de palha, embebida em óleos leves, inflama-se - Osíris, por quem as tochas na cidade egípcia: acesa: na entranha a figura de óleo e de água, transmigra nas formas da virgem Maria: a romaria na rua abrasa-me a íris ainda em Santa Catarina, Petrolândia: Sexta Santa: um Vice-prefeito viu pedras que esfumam ou nublam-se em chapas de ferro e em brasa, em círios, névoa, nimbo: tremor no interior dos tímpanos: o aroma úmido de bússolas e uns helicópteros na costeira, em buscas de corpos e origens: ou almas, sísmicas, onde as histórias geológicas se misturam no refino do fóssil de todos os dias. diz-me um da Economia: milênios se consomem, de Uruk ao Iraque, e ele, consumidor se consumindo, consome-se na leitura dos astros: Varuna, por exemplo, é recente no Sistema de lucros e desastres: bálsamo da terra: betume: bréia: alcatrão: azeite: asfalto: óleo mineral: óleo de rocha: óleo da terra: resina: lama: pissasfalto: óleo de São Quirino: de Sêneca: de Medéia: piche de Trinidad: pez de Barbados: múmia: nafta: malta: óleo de Rangum: nafta da Pérsia: betume da Judéia. a minha origem, animal, afunda em poços além do nado ou das sondas mais hidrogênio que algas, ondas de rádio nas ondas - homem de vento, extraio sol de onde não tenho Dennis Radunz
dunz

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