letras de vidro sobre a língua viva
desenham a palavra móvel: moinho
hélices negativas de ébano
passeiam sem sair do lugar
letras vivas sobre a língua de vidro
deslizam descalças, dançam nuas
nos lábios distantes de casa
imagem parindo lugares
letras de línguas sobre o vidro
deformam a imagem nas lágrimas
dos olhos distantes da margem
imagem engolida no sonho.
4 cenas em 4 instantes
Há 6 anos
2 comentários:
ótimo ler teus poemas, cris.
grande abraço daqui da xarraguá :)
valeu ita.
uma leitura é como pedra sobre as linhas do poema, ou no caminho do arado.
arbaço
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