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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um poema de Marco Vasques

da série ANATOMIA DA PEDRA

no sumário surdo do sentido
sudário da caligrafia
infinda face que morre
na ancestral nudez da carne
em eclipses e rotações diárias
nem o vindouro homem
nem a vindoura mulher
substituirá o sorriso da pedra turva de sangue
vozes esculpidas em topázio
coro de mil bocas beijando Bach

3 comentários:

Glaucia Costa disse...

oi marco!
estou sempre lendo o poetas - iniciativa incrível - e gosto bastante do que leio, mas gostei em especial dos teus últimos poemas. parabéns!
um grande beijo,
glaucia, aquela que some, rs.

Marco Vasques disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marco Vasques disse...

Obrigado amiga. Obrigado. Esta turma é boa mesmo e da pesada. Obrigado por acompanhar a turma.