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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Um poema de Antonio Carlos Floriano

MINHA JANELA


Um cargueiro tomado de ferrugem
sonado de mar

aves migratórias
sobem o rio pelo ar

tomam chuva de luz
fazem rasantes no rio

parecem comendas de ouro
presas ao costado do navio

Um comentário:

Anônimo disse...

belíssima, meu caro Floriano,
essa tua cantilena sonada de mar

karl