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sábado, 16 de janeiro de 2010

Um poema de Marco Vasques

a minha fala crioula
escorrega da tua voz
nem porto nem príncipe
ruínas
que mastigo no jantar
para sanar a tua fome

Um comentário:

Anônimo disse...

duas odes-pura-lâmina, grande marco.

depois do que aconteceu no Haiti
devemos ampliar o leque da desonfiança.

ditadura + analfabetismo= inferno.

o terremoto é a cereja no bolo daquele belo Haiti, com tanto suíngue e beleza negra.

karl