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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Um poema de Marco Vasques

da série ANATOMIA DA PEDRA

meu coração dorme
no ombro de um anjo esquecido

na garganta
escoa a voz
de todos os túmulos

paredes férreas dos dias
vozes tatuadas em prédios

e

por ternura
desenho
no sorriso do espantalho
uma nervura triste

2 comentários:

Anônimo disse...

belo como o Taj Mahal ao vento

karl

Profº. Cristiano Moreira disse...

olá varsques

como disse aqui neste sítio
ando trabalhando a ideia do poema como espantalho. e devo dizer
que este poema está belíssimo, principalmente esta últma parte
sobre o sorriso do espantalho.

grande abraço