meu coração dorme
no ombro de um anjo esquecido
na garganta
escoa a voz
de todos os túmulos
paredes férreas dos dias
vozes tatuadas em prédios
e
por ternura
desenho
no sorriso do espantalho
no ombro de um anjo esquecido
na garganta
escoa a voz
de todos os túmulos
paredes férreas dos dias
vozes tatuadas em prédios
e
por ternura
desenho
no sorriso do espantalho
uma nervura triste
2 comentários:
belo como o Taj Mahal ao vento
karl
olá varsques
como disse aqui neste sítio
ando trabalhando a ideia do poema como espantalho. e devo dizer
que este poema está belíssimo, principalmente esta últma parte
sobre o sorriso do espantalho.
grande abraço
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