No quiero barca, corazón barquero,
quiero ir andando por la mar al puerto.
!Qué dulce el agua salada
con su salitre hecho cielo!
!No quiero sandálias, no!
Quiero ir descalzo, barquero.
No quiero barca, corazón barquero,
quiero ir andando por la mar al puerto.
EM ALTO MAR
Não quero barca, coração barqueiro,
Quero ir andando pelo mar ao porto.
Que doce a água salgada
Com seu salitre feito céu!
Não quero sandálias, não!
Quero andar descalço, barqueiro.
No quero barca, coração barqueiro,
Quero ir andando pelo mar ao porto.
LONGE DA COSTA
Não quero barco, navegante coração,
Quero mover-me pelo mar até o porto.
Tão doce a água salgada
Com sua salina cheia de céu!
Nada quero sob os pés, não!
Quero andar descalço, barqueiro.
Não quero barco, navegante coração,
Quero mover-me pelo mar até o porto.
[Apresento aqui duas versões para o poema DESDE ALTA MAR de Rafael Alberti. Uma versão mais literal, mais próxima da correlações linguísticas e sintáticas. E outra que tenta manter o magnetismo semântico e o núcleo temática com alguma liberdade. Uma experiência que devo repetir neste blog com alguma frequência. Lembro ainda que o poema em questão está no livro MARINERO EN TIERRA]
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