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segunda-feira, 8 de março de 2010

Poema de Marco Vasques e desenho de Fernando Lindote


(fá)


braços e pernas de concreto
se fundem ao meu corpo
eu não sou mais eu

sou aquela pedra
que dorme

em forma de corpo
mas que ainda se sonha
e se solidifica

até a ternura morder-se

Um comentário:

Anônimo disse...

uma imagem dorme na pedra

karl