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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

UM TEXTO DE MARCO VASQUES

manhã

ele atravessa o jardim de minha manhã. vidro a vidro refaz a própria imagem. carvão. papelão. o rabo do cachorro uma esperança de sorriso. pés pedras todo ruga. pássaro nem pensar. de ferro a garganta sem timbre. sucata não só a vida. sucata toda a prole. teu jardim desventura meu jardim.

Um comentário:

Anônimo disse...

teus textos tão fodões igualmente

karl