Chovam antiqüíssimas estrelas no teu gelo!
Esguichos de unicórnio e quintal de cinamomos,
meu amor, minha concha, meu osso de Trakl.
Coroada de branca espuma a brisa, barcas o mar,
caixa-de-música o ar e água pura a fonte,
enquanto zaranza o vendaval e o quarto se acalma,
o crisantempo de Georgia O’Keeffe se alucina.
E que te orvalhem no jardim dos camaleões.
Durma até, durma, que eu te ressuscito.
E ao adormeceres comigo, sem que me toques,
possa a minha árvore branca
oxigenar a pura fonte no pedrento,
Fernando José Karl,
um animal impossível do Espírito
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