Raquel Stolf participa do evento “IN-SONORA V – Mostra de Arte Sonora e Interativa”, que acontece em Madri em novembro de 2009
O evento “IN-SONORA V” consiste numa mostra de Arte Sonora e Interativa, que ocorrerá em Madri, em 13 espaços culturais diferentes, durante o mês de novembro de 2009. O evento acontece a partir de uma seleção internacional de projetos relacionados a trabalhos sonoros e à interação, envolvendo múltiplas possibilidades de materialização e apresentação. Foram selecionadas instalações sonoras, performances, eventos “ao vivo”, bem como peças sonoras que serão apresentadas em “zonas de escuta”, além de palestras e oficinas que serão ministradas por artistas e pesquisadores. A programação do evento conta com 80 artistas de diferentes nacionalidades e com o apoio de 13 espaços culturais alternativos, privados e institucionais de Madri, como Matadero Madri, Medialab Prado (Madri), Faculdade de Belas Artes (UCM), Instituto Francês, Embaixada de Portugal, Embaixada da Holanda, Centro Hispano Colombiano, Espaço F, Off Limits, Studio Banana, Instituto Europeu de Design, Galeria Manolo Sótano, Fundação ArtSur, Espaço Menosuno e Ministério da Cultura do Brasil. Artistas selecionados pela comissão composta por Miguel Álvarez Fernández (diretor do “Ars Sonora de RNE” e artista), Younes Baba-Alí (artista multidisciplinar), Mario Gutiérrez e Maite Camacho (artistas e diretores do “IN-SONORA”) e Betania Lozano (coordenadora do “IN-SONORA” e do festival “Experimentaclub”): Instalações: Omnivor-lab; Pablo Serret de Ena; Patxi Araujo; Mario Sarramián; Raquel Stolf (BRA); Kyop Jeong (FR-KOR); Ad van Buuren (HOL); Kris Delacourt (BEL); Toktek (HOL); David Cossin (EEUU); Leonel Moura (POR); Lima Sonora (PER). Evento-instalação: Alberto C. Bernal; Peter Memmer; Román Perona Eventos “ao vivo”: coletivo IDFX Kris; Delacourt (BEL); Lacomida visuals Freundliche Grüße Wessel (HOL); Toktek (HOL); Adán Durán; Carlos Jiménez; Daniel Martin [Dirty Mousta]; Dj Amsia; El Hombre Viento; Maricruz Planchuelo; Cuneta; Turukutupá. Peças de escuta: Bruno Bresani; Fabian Avila; Francisco Eme; Josh Goldman; Kunkuni mix project; Miguel A García; Oier IA; Alfonso Hervás; Bernabé Gomez; Pedro Torres; Raphael Simon e Karen Keppe; Sol Rezza; TensionCo; Tomaz Klotzel; Zuriñe F; Premios Hablar en Arte. Vídeos: Angella Conte (POR); Mit Borras; José Tomé; Lacomida visuals; Ninotchka Art Project. Raquel Stolf apresentará os trabalhos Lista de coisas brancas – coisas que podem ser, que parecem ou que eram brancas (traduzida para o espanhol pelo escritor Renato Tapado) e FORA [DO AR], que serão expostos no Studio Banana, em Madri, entre 5 e 23 de novembro de 2009. A artista obteve o apoio do Ministério da Cultura do Brasil, através da seleção pelo Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural. Em Lista de coisas brancas – coisas que podem ser, que parecem ou que eram brancas, uma coleção de quase 500 palavras-coisas brancas é instalada no espaço expositivo em letras adesivas e sons-ruídos: arroz. açúcar. nuvem. sal. isopor. caderno novo. tontura. neve. pérola. céu nublado. sussurro. borracha de apagar. concha. minha geladeira. cabelo branco. vermes. pasta dental. pó de mármore. eco. balinha de 2 calorias. felicidade inesperada. naftalina. dia de sol forte na praia. ovos. morte. tinta de parede. O branco sobre branco pode ser traduzido por alguns conceitos que atravessam o trabalho: o branco (que veda, preenche e obnubila), o em branco (vazio, espaço em branco, silêncio) e o deu o branco (interrupção de sentido, instante suspenso de não-saber, ruído). Sobreposições e empilhamentos de palavras compõem a versão sonora da Lista de coisas brancas. Modulações nas sobreposições de palavras produzem ruídos e descontinuidades entre som e sentido, ressonâncias e deslocamentos entre a leitura (do texto também instalado) e a escuta do mesmo texto, suscitando flutuações e estranhamentos entre a palavra lida, a palavra escutada e o espaço que as abriga e também as modifica. FORA [DO AR] agrupa proposições sonoras que investigam a palavra em situações cotidianas (os ruídos de fundo da fala, a escrita oblíqua e as fissuras da ficção), como a questão da escuta, propondo-se reinventá-la, estremecê-la e exercitá-la como uma escuta porosa, que absorve os ruídos do entorno, que pensa e percebe variações sonoras entre barulho, ruído e rumor. Constitui um CD de áudio composto por 33 faixas que podem se desdobrar em micro-intervenções urbanas (através de carros e bicicletas sonoras), em micro-intervenções domésticas, em inserções em rádios, em instalações, vídeos e textos. O CD possui 500 exemplares e foi editado em 2004.Site do IN-SONORA V: http://www.in-sonora.com/ e http://www.youtube.com/insonoraEndereço e site do Studio Banana: Rua Plátano, 14 (Tetuán), Madri // http://www.studiobanana.orgsite/ de Raquel Stolf: http://raquelstolf.multiply.com/ .
O evento “IN-SONORA V” consiste numa mostra de Arte Sonora e Interativa, que ocorrerá em Madri, em 13 espaços culturais diferentes, durante o mês de novembro de 2009. O evento acontece a partir de uma seleção internacional de projetos relacionados a trabalhos sonoros e à interação, envolvendo múltiplas possibilidades de materialização e apresentação. Foram selecionadas instalações sonoras, performances, eventos “ao vivo”, bem como peças sonoras que serão apresentadas em “zonas de escuta”, além de palestras e oficinas que serão ministradas por artistas e pesquisadores. A programação do evento conta com 80 artistas de diferentes nacionalidades e com o apoio de 13 espaços culturais alternativos, privados e institucionais de Madri, como Matadero Madri, Medialab Prado (Madri), Faculdade de Belas Artes (UCM), Instituto Francês, Embaixada de Portugal, Embaixada da Holanda, Centro Hispano Colombiano, Espaço F, Off Limits, Studio Banana, Instituto Europeu de Design, Galeria Manolo Sótano, Fundação ArtSur, Espaço Menosuno e Ministério da Cultura do Brasil. Artistas selecionados pela comissão composta por Miguel Álvarez Fernández (diretor do “Ars Sonora de RNE” e artista), Younes Baba-Alí (artista multidisciplinar), Mario Gutiérrez e Maite Camacho (artistas e diretores do “IN-SONORA”) e Betania Lozano (coordenadora do “IN-SONORA” e do festival “Experimentaclub”): Instalações: Omnivor-lab; Pablo Serret de Ena; Patxi Araujo; Mario Sarramián; Raquel Stolf (BRA); Kyop Jeong (FR-KOR); Ad van Buuren (HOL); Kris Delacourt (BEL); Toktek (HOL); David Cossin (EEUU); Leonel Moura (POR); Lima Sonora (PER). Evento-instalação: Alberto C. Bernal; Peter Memmer; Román Perona Eventos “ao vivo”: coletivo IDFX Kris; Delacourt (BEL); Lacomida visuals Freundliche Grüße Wessel (HOL); Toktek (HOL); Adán Durán; Carlos Jiménez; Daniel Martin [Dirty Mousta]; Dj Amsia; El Hombre Viento; Maricruz Planchuelo; Cuneta; Turukutupá. Peças de escuta: Bruno Bresani; Fabian Avila; Francisco Eme; Josh Goldman; Kunkuni mix project; Miguel A García; Oier IA; Alfonso Hervás; Bernabé Gomez; Pedro Torres; Raphael Simon e Karen Keppe; Sol Rezza; TensionCo; Tomaz Klotzel; Zuriñe F; Premios Hablar en Arte. Vídeos: Angella Conte (POR); Mit Borras; José Tomé; Lacomida visuals; Ninotchka Art Project. Raquel Stolf apresentará os trabalhos Lista de coisas brancas – coisas que podem ser, que parecem ou que eram brancas (traduzida para o espanhol pelo escritor Renato Tapado) e FORA [DO AR], que serão expostos no Studio Banana, em Madri, entre 5 e 23 de novembro de 2009. A artista obteve o apoio do Ministério da Cultura do Brasil, através da seleção pelo Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural. Em Lista de coisas brancas – coisas que podem ser, que parecem ou que eram brancas, uma coleção de quase 500 palavras-coisas brancas é instalada no espaço expositivo em letras adesivas e sons-ruídos: arroz. açúcar. nuvem. sal. isopor. caderno novo. tontura. neve. pérola. céu nublado. sussurro. borracha de apagar. concha. minha geladeira. cabelo branco. vermes. pasta dental. pó de mármore. eco. balinha de 2 calorias. felicidade inesperada. naftalina. dia de sol forte na praia. ovos. morte. tinta de parede. O branco sobre branco pode ser traduzido por alguns conceitos que atravessam o trabalho: o branco (que veda, preenche e obnubila), o em branco (vazio, espaço em branco, silêncio) e o deu o branco (interrupção de sentido, instante suspenso de não-saber, ruído). Sobreposições e empilhamentos de palavras compõem a versão sonora da Lista de coisas brancas. Modulações nas sobreposições de palavras produzem ruídos e descontinuidades entre som e sentido, ressonâncias e deslocamentos entre a leitura (do texto também instalado) e a escuta do mesmo texto, suscitando flutuações e estranhamentos entre a palavra lida, a palavra escutada e o espaço que as abriga e também as modifica. FORA [DO AR] agrupa proposições sonoras que investigam a palavra em situações cotidianas (os ruídos de fundo da fala, a escrita oblíqua e as fissuras da ficção), como a questão da escuta, propondo-se reinventá-la, estremecê-la e exercitá-la como uma escuta porosa, que absorve os ruídos do entorno, que pensa e percebe variações sonoras entre barulho, ruído e rumor. Constitui um CD de áudio composto por 33 faixas que podem se desdobrar em micro-intervenções urbanas (através de carros e bicicletas sonoras), em micro-intervenções domésticas, em inserções em rádios, em instalações, vídeos e textos. O CD possui 500 exemplares e foi editado em 2004.Site do IN-SONORA V: http://www.in-sonora.com/ e http://www.youtube.com/insonoraEndereço e site do Studio Banana: Rua Plátano, 14 (Tetuán), Madri // http://www.studiobanana.orgsite/ de Raquel Stolf: http://raquelstolf.multiply.com/ .
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