"hora en que la yerba crece
en la memoria del caballo"
Alejandra Pizarnik
en la memoria del caballo"
Alejandra Pizarnik
ruidos de patas duras
como água de chuva
sobem o passadiço
descem pela escotilha
clarabóia ou furo
que toda imagem
ou palavra carregam
presa à nuca
patas cruas como
tinta fresca pisam
minha cabeça
estrala a espinha de peixe
dentro daquele deserto
-minha cabeça-
povoada agora por trotes
rostos do caravançarai iluminados
pelos archotes presos nos molares
traço a língua que sobra
sob o peso desta pata
que por sua vez soçobra
na vastidão do vazio
habito. onde?
Cristiano Moreira
Um comentário:
É isso aí: singulares neles!
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